
Mas naquela quarta-feira chuvosa, Inês chegou da escola e o que viu quando entrou no seu quarto deixou-a estarrecida. Não podia acreditar, o urso estava de facto lá, aquele urso enorme, o urso gigante de pêlo macio, aquele, o maior, o mais bonito e o mais caro. Estava justamente ali, entre o panda e o sapo. Mas, de repente, aquele não era mais o urso que tanto tinha sonhado ter, acabaria por se tornar apenas mais um peluche, a que Inês já nem sequer achava grande piada, tal como o panda, o sapo e todos os outros. No dia a seguir, Inês voltou a entrar na loja dos brinquedos. Desta vez, foi o coelho, um coelho único, o peluche mais belo que algum dia havia visto.
E...Inês não o sabia mas, embora o interesse pelos brinquedos acabasse por passar, no fundo, nunca deixaria de ser assim.
E...Inês não o sabia mas, embora o interesse pelos brinquedos acabasse por passar, no fundo, nunca deixaria de ser assim.
2 comentários:
De facto.
Queremos sempre ter algo q n podemos, e qdo atingimos isso, perde o interesse. Somos incontentáveis, mas no fundo é isso q nos move, essa necessidade de mais e melhor em todos os níveis. A procura e superação de nós mesmos. Por exemplo, n nos contentamos em conhecer o nosso planeta, quisemos conhecer a Lua, agora procuramos vida, e daí por diante...
O peluche, a barbie, as sapatilhas, a nota a Inglês são só pontos de partida que nos incitam a criar, procurar e desvendar.
Gostei casinha de palha. :D *
Miss u
Não há coisa que me deixe mais triste do que ver uma "Inês" a fazer birra pelo urso de cetim mais caro da loja quando podia ter a boneca de trapos mais linda que a avo lhe podia fazer!
Não são estes desejos que nos movem, ou pelo menos não deviam ser.
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