
As pessoas não gostam de reconhecer que a amizade é um laço frágil. A mitologia diz que os amigos são indestrutíveis e eternos. Há por isso um grau de decepção no fim de uma amizade que cobre de vergonha os envolvidos. Uma paixão amorosa está umbilicalmente ligada a dimensões mais superficiais e passageiras como o aspecto físico ou o desejo sexual. Quando o amor acaba, a tragédia é minimizada porque já sabemos que «o amor acaba».
O fim de uma amizade é uma surpresa mais chocante. Quando uma amizade acaba temos que reconhecer, contrariados, que a amizade, tal como o amor, é uma eternidade fraudulenta."
Pedro Mexia, in "Público"
Não deixo de concordar com muito do que este senhor diz.
Não deixo de concordar com muito do que este senhor diz.
3 comentários:
A amizade, tal como o amor, tem que ser alimentada. Tem erros, tem falhas, mas, tal como no amor, esses erros têm que ser falados e as falhas desculpadas. Os verdadeiros amigos sentem a angústia das coisas mal resolvidas, tal como no namoro. Os que vão sendo amigos, deixam ir, sem falar, sem desculpar, sem reconhecer o erro... não são amigos.
A amizade, por vezes, exige ainda mais do que o amor, porque a atenção tem que ser repartida por mais do que uma única pessoa. Mas quem o faz, faz porque gosta muito... e quem o faz, não espera nada em troca. Mas o que recebe vale muito mais que ouro.
Obrigada*
Bebé*
simplesmente brutal!!! e como me identifico com as palavras deste senhor!!!
P.s: num tom mais de brincadeira, andas a ficar muito culta, a comprar o jornal todos os dias. :p
A amizade dá trabalho.
Porra! E não é pouco!
Ainda ontem tive de aturar a tagarelice da Tulha, apesar de me apetecer dezere: "TULHA BAI DRUMIRE E JA AGORA DEIXA-ME IR TAMBEM!".
...mas não. Aguentei. Já devo ter conquistado o meu lugarzito no céu à custa das trabalheiras da amizade (a) *
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