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16 dezembro 2008

Saudade.


Os vidros embaciados. Os rostos que os anos me ensinaram a ler. As conversas que sempre me foram alheias. Uma Gaia que já quase não sei como minha. Um Porto que foi porto de sonhos, porto de abrigo e porto de emoções. E agora, porto de memórias. De repente, cada viagem me sabe a despedida. De repente, tudo está tão assustadoramente perto do fim. Sob o espectro do adeus, os meus olhos sucumbem às lágrimas de uma saudade prematura.

E de repente, foi como se aquela fosse a última.


Hallelujah - Jeff Buckley

6 comentários:

Patrícia Lima disse...

kada dia é uma viagem
não enkares kada viagem komo uma simples viagem
a vida é uma eterna torneé
pelas pessoas, pelos sitios, pelos momentos, pelos sentimentos
tudo vai e vem tão rapidament k a unika koisa k levamos sempre é o k temos dentro de nós
e tu tens tanta koisa dentro de ti k nunka nenhuma viagem será em vão
:)
amore afilhae ad eternum (*)

E* disse...

Nunca vai ser a ultima. As coisas só acabam se nos quisermos. E ambas sabemos que tu não queres ;)

Magui disse...

fogo...es sp a mm merda, tu. Poes logo uma pessoa com a lágrima no canto do olho :(

estamos assustadoramente perto do fim, realmente!eu, sinceramente, prefiro nao pensar nisso...fico triste. nao consigo parar de pensar em como 3 anos passaram tao rápido. parece que ainda foi ontem que cheguei ao Porto e te conheci...acho k nunca vou esquecer aquele momento. até agora nunca tinha percebido porquê....

Bézinha* disse...

"quem vem e atravessa o rio"
sente a magia de tudo que envolve esta cidade, ate a calçada tem vida e episódios na nossa história.
Marcou-te, foi e será sempre parte de ti*

Voltas sempre que quiseres, eu vou-te buscar ao "outro lado do rio"*

Catarina disse...

Tudo está assustadoramente perto do início... Estamos cada vez mais perto do início. Do início de tudo. Do início do que queremos guardar. Do início pelo que queremos lutar.

Sinto que estás perto do início de guardar tudo o que ganhaste no teu Porto de Abrigo.

E eu guardo a esperança de continuar a ser, para ti, um Porto de Abrigo*

Andreia Azevedo disse...

Nunca será a última*

Há três anos, começamos a escrever uma história. Uma história que adoramos escrever, que nos fez crescer, e com a qual aprendemos a viver.

Hoje, introduzimos nessa história apenas umas reticências. As palavras vão continuar a ser escritas. As memórias estão lá e ficam para sempre na "hitória da história da gente".

Hoje sou uma pessoa diferente da menina que entrou há três anos num mundo novo. Enchi a minha bagagem de pessoas, de emoções, de momentos... e é com eles que vou continuar a escrever aquele que é e será sempre o nosso livro =')

Adoro.te* mais do k sei dizer*