Pinto os olhos para ela não ver que já não brilham. Encho-me de cores para ela não reparar que, por estes dias, não conheço outros tons que não os cinza. Falo baixo e devagar para ela não notar que toda eu sou gritos de revolta. Sorrio para que ela não encontre em mim vestígios das lágrimas que choro. Visto-me de optimismo para ela não perceber que sofro. Escondo o medo por detrás da máscara de coragem.
2 comentários:
"Balanço anual: crescer à pressa, fingir que nada aconteceu. Continua a chover lá fora, o tempo passou ao mesmo ritmo, a escuridão é exactamente a mesma. O piano continua a tocar num concerto particular."
Decidi partilhar isto contigo.
E prometer-te, não, garantir-te que vai ficar tudo bem*
a mascara cai qd sentimos q podemos mostrar o rosto.
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