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11 março 2010

não sei.





- Volta.

- Já não sei como voltar.



Não sei quando é que deixaste que ela se perdesse e te tornaste isto. Não sei quem te roubou as lágrimas e te vestiu esse sorriso conformista. Não sei onde escondeste a capacidade de admitir estados de alma difíceis e deixaste que o orgulho te impedisse de reconhecer fragilidades. Não percebo como é que o véu de transparência se transformou em cortina de fumo e nem sequer deste por isso. Não sei quando te levaram a coragem de olhar nos olhos. Não sei quando perdeste o interesse no que os outros têm para dizer, mas sei que te limitas a ouvir porque, de qualquer das formas, não vais querer dizer nada. Não sei quando deixaste de acreditar em sonhos e te conformaste com os cinzentos. Não sei quando te fizeste só no meio do mar de gente que te rodeia. Não sei quando deixaste de (te) sentir. Mas deixaste.


Não sei quando é que deixaste que ela se perdesse e te tornaste isto. Mas, por favor, fá-la voltar. De todos os que partiram, é de mim que mais sinto falta.

3 comentários:

E* disse...

Um dia ofereceram-me um sorriso, disseram para agarra-lo com as duas mãos. Hoje, acho que há alguém que precisa dele de volta*

Tulha disse...

Que tá falando, Rô? :D

Ainda não te disse que estava a escrever um livro? xD

Prants, isto é so um excerto desse futuro best-seller. O sorriso ta ca sempre x)

E* disse...

looooooooooooooooooooooooool bebeste?? livro??? looooool ok..eu dp compro...se me fizeres um preço voum...
(ja num se pode ser querida cuntigo...fuogo)