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16 junho 2009

Mãe.

Às vezes, quase posso jurar que ainda guardo dentro de mim o teu desespero. Que ainda trago comigo as tuas lágrimas. Que ainda carrego os teus gritos de revolta. Que ainda posso sentir os teus olhos fundos e distantes. Que ainda vejo o branco daquelas paredes. Que ainda acordo de noite com o cheiro dos lençóis daquele quarto de hospital. Que os meus olhos ainda se enchem de lágrimas... quando me assombra o pavor de o teu abraço me voltar a falhar.




Que a vida nos deu a ambas uma segunda oportunidade.

3 comentários:

Mariana Albuquerque disse...

Vale a pena viver só para sentir que esses momentos foram ultrapassados.

O preto pode virar cinzento. E o cinzento pode virar branco.

Orgulho na tua força*

Catarina disse...

Quando o abraço fica tudo vale a pena* é nestas alturas que valorizamos o que temos.

És um orgulho*

k disse...

Linda Tulha*