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18 janeiro 2010

segundas-feiras

Durante duas dezenas de anos, nunca consegui perceber a lógica da depressão de domingo à noite e o síndrome da azia da segunda de manhã. Nunca me senti incomodada com o início das novas semanas. As segundas-feiras eram os dias em que se segredavam as peripécias das saídas de fim-de-semana, em que se comentavam os programas de domingo à noite, em que até podia haver mil trabalhos para fazer mas se iam encontrar, inevitavelmente, as pessoas que se tornaram a companhia de todos os dias. De há uns meses para cá, apercebi-me que realmente as noites de domingo não são as mais agradáveis da semana. Que podem ter efeitos indesejados como a cara de poucos amigos e as respostas tortas sem razão aparente. Mas, verdade seja dita que também não levei muito tempo a chegar à conclusão que as noites de domingo não têm que ser diferentes das outras. A companhia perfeita, um passeio, umas compras e um bom filme e nem damos por ela. Por isso, não, continuo a não acreditar na lógica da depressão de domingo à noite. Pena que ainda não tenho encontrado a solução milagrosa para o síndrome da azia da segunda de manhã. É que, mal o despertador toca, somos inevitavelmente e irremediavelmente confrontados com a realidade pouco agradável de ter que voltar a contar os minutos para as seis da tarde. De sexta-feira.





3 comentários:

Magui disse...

Também não compreendo a depressão dos domingos à noite, mas a azia da segunda de manhã...ui!

blonde disse...

Eu tenho a depressão de sexta à noite e de domingo à noite e azia de segunda de manhã. =( é horrivel.

Thaís disse...

...é exatamente isso. exatamente isso!